Um fato intrigante chama atenção na leitura dos depoimentos dos alvos da Operação Fantoche, deflagrada ontem para desbaratar um esquema de corrupção com recursos públicos do Ministério do Turismo e do Sistema "S". É que mesmo sem aparecer na lista de investigados pela Operação, o ex-deputado Jorge Corte Real, que na eleição passada foi primeiro suplente de Mendonça Filho, tem seu nome mencionado pela autoridade policial em questionamentos feitos ao depoentes quanto a existência de algum tipo de relação entre aqueles e o ex-deputado.
Depoimento de Julio Ricardo Rodrigues Neves, sócio da Ideal Locação |
Às respostas, tenham sido elas positivas ou negativas, a autoridade policial que conduziu os depoimentos não acrescenta qualquer informação que possa revelar os motivos dos questionamentos quanto a eventual relação entre Jorge Corte Real e os investigados na Fantoche.
Depoimento de Luiz Otávio Vieira (sócio da Aliança) |
Não há nenhuma outra referência a Jorge Corte Real nos autos da Representação Criminal que deflagrou a Operação de ontem. Entretanto, os pedidos de prisão e de buscas e apreensões estão anexados a um inquérito sigiloso que foi instaurado em 2014 e que deu origem à Fantoche.
Côrte Real já dirigiu a Fiepe, foi Vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria – CNI, entidades cujos atuais presidentes figuram entre os alvos da Operação. De acordo com a Polícia Federal, as investigações iniciadas em 2014, abrangem período de 2002 até a presente data.
Depoimento de Lina Vieira (sócia da Aliança) |
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