
Moro ao chegar na PF, acompanhado do advogado Rodrigo Rios e de agentes da polícia, que fazem sua segurança Foto: Eduardo Matzyak / Futura Press
Em mais de oito horas de depoimento, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro reiterou acusações e entregou novas provas contra o presidente Jair Bolsonaro sobre sua atuação para intervir diretamente na Polícia Federal para blindar familiares e aliados e perseguir desafetos.
Moro entregou o celular para perícia e gravações de conversas, inclusive com funcionários que autorizaram a entrega, além de áudios de WhatsApp com Bolsonaro e com outras pessoas que levavam recados do Bolsonaro para o ex-ministro.
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Motoqueiro levou pizza para o depoente, delegados e procuradores Foto: Eduardo Matysiak / Futura Press |
Além de Moro e de seu advogado, Rodrigo Rios, estavam na sala três procuradores, um escrivão e a delegada Cristiane Corrêa, chefe do Serviço de Inquéritos Especiais (Sinq), que investiga pessoas com foro privilegiado, entre outros delegados.
Moro depôs na superintendência da PF, em Curitiba, no inquérito que investiga as acusações de interferência de Bolsonaro no órgão que fez contra presidente Jair Bolsonaro ao pedir demissão de seu governo.