O ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, foi preso, na manhã desta sexta-feira (10), em Itaipava, na Região Serrana do Rio, onde tem uma casa. Ele é investigado por suspeitas de irregularidades nos contratos de Saúde do RJ durante a pandemia de Covid-19.
Há suspeitas de fraudes, inclusive já apontadas pelo TCE/RJ, em alguns contratos firmados sem licitação, entre eles, o de compra de respiradores, oxímetros e medicamentos e o de contratação de leitos privados. O governo do RJ gastou R$ 1 bilhão para fechar contratos emergenciais.
Pagamento antecipado de R$ 36 milhões
O governo do RJ pagou R$ 36 milhões antecipadamente para três empresas, mas nenhum respirador chegou até os hospitais.
Mil respiradores foram comprados no fim de março e início de abril, um número exagerado, segundo o MP.
Os promotores afirmam que o governo do Rio comprou 411 equipamentos além do necessário.
"O resultado encontrado pela apuração minuciosa feita pelo TCE-RJ foi de um superdimensionamento de 70%, equivalente à contratação de 411 equipamentos a mais do que seria necessário".
Em Pernambuco, o TCE emitiu um alerta ao secretário de Saúde em razão do pagamento antecipado pela compra de 100 respiradores com superfaturamento de 733%. Os equipamentos jamais foram entreguesa apesar do recebimento de R$ 15 milhões pelo fornecedor na China.
Nenhum comentário
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.