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Foto: Reprodução |
A postura do ministro chamou atenção de fontes que acompanham a investigação. O GLOBO revelou ontem que o grupo do empresário Adailton Maturino pagou passagens aéreas para a filha de Noronha, a advogada Anna Carolina Noronha. Ela foi contratada para atuar em parceria com Geciane Maturino em um processo envolvendo a disputa de duas empresas da Bahia. Ao GLOBO, Anna Carolina Noronha afirmou que o voo foi pago para que ela participasse de uma reunião para discutir o processo.
No mês passado, Noronha divergiu do relator do processo, o ministro Og Fernandes, e propôs que a prisão do casal fosse substituída por prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. O ministro defendeu com ênfase a soltura de Maturino e de sua esposa. Na ocasião, o vínculo entre o casal e a filha do ministro do STJ não havia se tornado público. Mesmo assim, Noronha ficou isolado, já que seus colegas votaram pela manutenção da prisão.
– Até agora, eu vou ser muito honesto e não quero ofender ninguém. Até agora, ninguém disse o que a liberdade desses indivíduos sacrifica o processo. Qual a ameaça concreta à instrução? Há necessidade de manter essa prisão preventiva? – discursou Noronha.
Procurado, o ministro não se manifestou sobre o caso.
(Bela Megale, O Globo)
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