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Foto: Divulgação |
Para se ter a dimensão do esquema investigado, as provas colhidas
durante a deflagração da Operação Casa de Papel deram ensejo a pelo menos
outras três operações da PF: Coffee Break, por suspeita de corrupção na ALEPE, Articulada, contra Renato Thiebaut, secretário de Paulo Câmara e a Contrassenso, na Prefeitura de Petrolina, comandada por Miguel Coelho, filho do líder de Bolsonaro no Senado
Conforme revelamos mais cedo, o requerimento do senador Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe, pede a convocação o ex-prefeito do Recife, Geraldo Julio, para depor na CPI da Pandemia sobre a Operação Casa de Papel, que investiga um suposto esquema de propinas para contratação, por secretarias das Prefeituras do Recife, do Cabo, de Olinda e de Paulista, pela empresa AJS Comércio e Representação., com recursos do combate à pandemia.
Acaso a CPI resolva mesmo se aprofundar nas investigações deflagradas a partir da Operação Casa de Papel, terá à frente um gigantesco esquema criminoso que operaria, segundo a Polícia Federal, há mais de uma década, envolvendo órgãos públicos do Estado de Pernambuco e prefeituras pernambucanas, comandado pelo empresário do ramo gráfico, Sebastião Figueiroa.
Para se ter a dimensão do esquema investigado, as provas colhidas durante a deflagração da Operação Casa de Papel deram ensejo pelo menos outras três operações da PF: a Operação Coffee Break, contra um suposto esquema de pagamento de propinas a servidores da Assembleia Legislativa de Pernambuco, em troca de favorecimento do mencionado grupo empresarial, a Operação Articulata, que de acordo com o Procurador Regional da República, Joaquim José de Barros Dias, desvendou extensa organização criminosa, "que lida com um esquema criminoso que - de acordo com os elementos descobertos até agora - envolve agentes de grande poderio econômico, político e social, e envolve condutas criminosas de intenso interesse social, por atentar contra a Administração Pública e ao erário”, onde um dos principais investigados é o secretário de Projetos Especiais de Pernambuco, Renato Thiebaut e a Operação Contrassenso, que investiga supostas irregularidades relacionadas a contratações realizadas pela Secretaria de Educação de Petrolina, cujo prefeito é o filho do líder do governo Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra Coelho. As apurações indicaram pagamento de possível propina por meio de transferências bancárias em favor de terceiros, além de demonstrar frequente contato entre servidores públicos e os líderes do grupo econômico comandado por Sebastião Figueiroa.
Senadores decidem agora e a portas fechadas, se convocarão governadores, prefeitos e ex-prefeitos cujas gestões foram alvos de operações da Polícia Federal durante a pandemia.
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