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Foto: Reprodução/Instagram |
Já em maio de 2019, o Blog da Noelia Brito revelava a proximidade e a corte do atual prefeito do Recife, João Campos, a Marcelo Freixo, de quem, inclusive, é amigo pessoal. Nos bastidores, Freixo tentou articular, sem sucesso, o apoio do PSOL a João Campos.
O também deputado federal pelo PSOL/RJ, Glauber Braga, que fez o caminho inverso de Freixo, quando saiu do PSB para o PSOL, apesar de elogiar a trajetória do agora ex-correligionário, afirmou que "os caminhos ficaram incompatíveis" e criticou sua intenção de trazer para a pré-campanha ao governo do Rio o ex-ministro Raul Jungmann, titular das pastas da Defesa e da Segurança Pública na presidência de Michel Temer (MDB).
O deputado federal Marcelo Freixo, campeão de votos em seu estado, o Rio de Janeiro, anunciou, na manhã de hoje, 11, que pediu desfiliação do PSOL, partido onde ganhou notoriedade ao presidir a CPI das Milícias, para poder disputar o Governo do Rio de Janeiro, pelo PSB, Partido comandado nacionalmente pelo governador Paulo Câmara e pelo ex-prefeito do Recife, Geraldo Julio, contra quem o PSOL afirma fazer oposição.
A legenda já informou que não pedirá seu mandato à Justiça. Em nota, a direção estadual do PSOL disse que decidiu não requerer o mandato de Freixo pela "necessidade da segurança proporcionada pelo cargo de deputado", diante das "permanentes ameaças" recebidas, "além do reconhecimento do papel que ele cumpre no Congresso Nacional".
Com a decisão do PSOL de não pedir o mandato de Freixo, o parlamentar não precisou esperar a janela partidária, que só abre em março de 2022, para mudar de legenda. Em 2018, Freixo foi o segundo deputado federal mais votado do Rio, com 342 mil votos, atrás apenas do bolsonarista Hélio Lopes (PSL-RJ), conhecido como Helio Negão. Para suprir a ausência de Freixo em 2022, ano em que a cláusula de barreira para acesso ao fundo partidário ficará mais rígida, o PSOL estuda lançar o vereador Tarcísio Motta como deputado federal. A saída de Freixo pode trazer dificuldades ao Partido para superar a chamada cláusula de barreira.
Colegas de Freixo, no PSOL do Rio de Janeiro, estão divididos sobre um eventual apoio à sua candidatura ao Palácio Guanabara. Os vereadores Tarcísio e Chico Alencar afirmaram a O Globo que tudo dependerá de uma construção programática com o PSB.
Já o também deputado federal Glauber Braga, que fez o caminho inverso de Freixo, quando saiu do PSB para o PSOL, apesar de elogiar a trajetória do agora ex-correligionário, afirmou que "os caminhos ficaram incompatíveis" e criticou sua intenção de trazer para a pré-campanha ao governo do Rio o ex-ministro Raul Jungmann, titular das pastas da Defesa e da Segurança Pública na presidência de Michel Temer (MDB).
"Se o seu programa é construído pelo ministro de segurança de Temer, da intervenção no RJ, de fato o rumo escolhido está longe do nosso", escreveu Braga numa rede social. "Respeito muito a sua trajetória. Foi um quadro importante pro partido. Me surpreenderá se em menos de dois anos pedir pra voltar? Não. Mas aí é outra etapa. O futuro é quem dirá. Politicamente lamento, pessoalmente desejo a sua felicidade", completou em outro post.
Já em maio de 2019, o Blog da Noelia Brito revelava a proximidade e a
corte do atual prefeito João Campos a Marcelo Freixo, de quem,
inclusive, é amigo pessoal. Nos bastidores, Freixo tentou articular, sem
sucesso, o apoio do PSOL a João Campos.
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