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Delegado Eduardo Pereira, adjunto do GOE; Delegado Guilherme Caraciolo, gestor do DRACCO; e o delegado Paulo Berenguer, titular do GOE - Foto: Divulgação/PCPE |
Na coletiva, o delegado Paulo Berenger, do GOE, detalhou que a organização criminosa, que tem atuação em vários Estados da Federação, era liderada por um especialista em investimentos financeiros que já fora, inclusive, estagiário de uma instituição financeira e que cobrava o resgaste das vítimas por meio de pagamentos em criptomoedas, como forma de lavar o produto de sua atividade criminosa.
A Polícia Civil de Pernambuco, por meio do Grupo de Operações Especiais – GOE/DRACCO, deflagrou a 2ª fase da Operação de Intervenção Tática DIRTY MONEY II, na última quinta-feira, 27.
Na oportunidade, Policiais Civis do GOE/DRACCO, sob a Coordenação do Delegado de Polícia Paulo Berenguer, deram cumprimento a 9 (nove) mandados de prisões preventivas expedidos pelo Juízo da 17 ° Vara Criminal da Capital pelas práticas dos crimes de extorsão mediante sequestro qualificado, associação criminosa armada, tortura, lesão corporal, uso de documento falso, receptação de produtos roubados e outros crimes correlatos.
O cumprimento das prisões ocorreu nas cidades do Recife, São Paulo e no interior das unidades prisionais COTEL e CPF - Recife.
Ao todo, foram 08 mandados de prisões temporárias convertidos em preventivas e o cumprimento da mais uma prisão preventiva de réu solto.
Na coletiva, o delegado Paulo Berenger, do GOE, detalhou que a organização criminosa, que tem atuação em vários Estados da Federação, era liderada por um especialista em investimentos financeiros que já fora, inclusive, estagiário de uma instituição financeira e que cobrava o resgaste das vítimas por meio de pagamentos em criptomoedas, como forma de lavar o produto de sua atividade criminosa.
Segundo o delegado, chamou a atenção dos investigadores, a participação de dois seguranças patrimoniais que faziam a vigilância do Empresarial Excelsior, localizado no Bairro de Boa Viagem, Recife-PE. O segurança do wallet do empresarial foi cooptado pelos sequestradores que por sua vez foi apresentado ao manobrista do empresário que veio a ser vítima de sequestro.
O manobrista, segundo a Polícia, recebeu o valor de sete mil reais para facilitar a prática do sequestro do empresário. 0os dois seguranças foram indiciados pela prática dos crimes e tiveram suas prisões representadas. Todavia o Poder Judiciário somente decretou a prisão de um dos seguranças pois entendeu que a participação do primeiro foi acessória, de menor importância. Com a deflagração da segunda fase da operação o segurança patrimonial M.A.S.S., foi preso e encaminhado ao COTEL onde ficará a disposição da Justiça.
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