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Foto: Divulgação/PCPE |
A polícia ainda não
divulgou detalhes da Operação, mas fontes do Blog confirmaram que se
trata de resposta ao crime noticiado aqui mesmo, no Blog da Noelia
Brito, no dia 9 de janeiro, quando a Polícia Civil nos confirmou, por
meio de nota, o desaparecimento das armas e que o crime estava sob
investigação sigilosa a cargo de dois delegados especiais. A operação ocorre poucos dias após o advogado Jethro Silva Junior cobrar, pelas redes sociais, um desfecho para o caso
A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, nesta quinta-feira (12), a Operação Reverso, com o objetivo de desarticular uma quadrilha apontada como suspeita de desviar armas de um depósito da própria Polícia Civil e vendê-las para organizações criminosas. O Blog apurou que o crime contou com a participação de policiais civis que são alvos dos mandados de prisão e buscas e apreensões de hoje. Os agentes públicos comercializavam as armas para integrantes de organizações criminosas.Também foram cumpridos mandados em unidades do Sistema Prisional e no Estado do Pará.
Desde janeiro, o advogado criminalista Jethro Silva Júnior havia cobrado, pelas redes sociais, um pronunciamento da SDS sobre o sumiço de 280 armas de grosso calibre de dois armazéns da própria Polícia, na Rua Imperial. No último dia 9, o advogado voltou a cobrar a SDS: "A Polícia Civil de Pernambuco precisa divulgar informações concretas sobre a existência de investigações acerca do sumiço de mais de 280 armas acauteladas na Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), da Polícia Civil de Pernambuco, entre as quais metralhadoras, fuzis e pistolas", questionou o advogado em suas redes.
A polícia ainda não divulgou detalhes da Operação, mas fontes do Blog confirmaram que se trata de resposta ao crime noticiado aqui mesmo, no Blog da Noelia Brito, no dia 9 de janeiro, quando a Polícia Civil nos confirmou, por meio de nota, o desaparecimento das armas e que o crime estava sob investigação sigilosa a cargo de dois delegados especiais.
Na ocasião, foi confirmado que "após a realização de um
inventário do armamento custodiado no Coordenadoria de Recursos
Especiais (CORE), foi detectada a falta de algumas armas" e que "assim
que tomou conhecimento, a Chefia de Polícia determinou rigorosa apuração
do ocorrido, através da designação especial de dois Delegados."
Na nota de hoje, a assessoria de imprensa da Polícia Civil disse que as investigações tiveram início em janeiro de 2021 e foram presididas pelos delegados Cláudio Castro, do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), e Guilherme Caraciolo, do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).
Ainda segundo a nota, a investigação foi iniciada em janeiro de 2021, com o objetivo de identificar e desarticular Organização Criminosa voltada à prática dos crimes de Peculato, Corrupção e Comércio Ilegal de Arma de Fogo.
Ao todo foram empregados 180 policiais civis para cumprimento de 18 mandados de prisão e 22 mandados de buscas e apreensões expedidos pela 18ª Vara Criminal da Capital pernambucana.
As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de
Pernambuco – DINTEL e contaram com o apoio da Gerência de Inteligência e
Segurança Orgânica da Secretaria Executiva de Ressocialização - GISO/Seres,
Corregedoria Geral da SDS/PE, Polícia Civil do Pará e Polícia Rodoviária Federal -
PR.
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